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Aspetos Legais

O Spotify, assim como outros serviços de streaming, apresenta-se como uma alternativa legal de ter acesso a músicas por um baixo custo. Uma das grandes questões que sempre esteve presente na indústria musical é a dos direitos de autor (copyright). No Spotify dificilmente é possível fazer upload de uma música sem deter os direitos de autor da mesma, uma vez que o artista não pode publicar por si. O Spotify tem contratos com editoras discográficas de modo a prevenir o problema da violação dos direitos de autor. Assim, quando um artista quer adicionar a sua música à plataforma tem apenas duas opções: se estiver associado a uma editora discográfica, e se esta tiver acordos com o Spotify, fará o upload por si ou, de outro modo, o Spotify tem contratos com algumas empresas com as quais o artista se pode associar e que farão o upload por ele. Após esta associação, é a empresa que gere os royalties do artista.

O conteúdo do Spotify está também protegido com a gestão de direitos digitais (GDD). A gestão de direitos digitais é uma tecnologia que define as condições que limitam a partilha de algum conteúdo digital como música. As condições da GDD são estipuladas por quem detém os direitos de autor do conteúdo. No caso do Spotify está presente na medida em que limita o tempo em que alguns ficheiros estão disponíveis. Assim, o utilizador só tem os seus ficheiros disponíveis enquanto paga a sua mensalidade. [19] Embora o Spotify tenha como grande objetivo o de proteger os conteúdos que disponibiliza, são vários os processos que já teve de enfrentar. Um exemplo destes ocorreu em 2013. Nesse ano o grupo Ministry of Sound, adquirido pela Sony Music Entertainment em 2016 e detentor de vários álbuns de compilações de música, processou o Spotify devido a algumas das suas playlists. A contestação do grupo deveu-se à existência de playlists que tinham as mesmas músicas na mesma ordem que os seus álbuns. Neste caso, apesar de o Spotify estar protegido legalmente para fazer streaming de músicas individualmente, as playlists, criadas na altura por alguns dos então 24 milhões de utilizadores, podiam violar o copyright. Em 2018, este grupo assinou um contrato exclusivo das suas playlists com a Apple Music, acabando de vez o seu contacto com o Spotify.  [20][21] [22]

 

Aspetos Sociais

O Spotify oferece ao utilizador um fio condutor da experiência do consumo, dando a possibilidade de se conectar á sua plataforma através de redes sociais como o Facebook e o twitter facilitando a interação involuntárias entre os utilizadores. Permitindo ainda a troca de informação de músicas e playlists ouvidas ou partilhadas em tempo real, com amigos ou mesmo com desconhecidos em qualquer parte do mundo, adaptando assim o stream a um fórum de música.

Um aspeto bastante importante que o spotify tentou reverter é o uso de música legal à pirataria. Oferecendo um serviço com qualidade e de acesso fácil. Este combate à pirataria consiste em oferecer uma alternativa gratuita ouvindo publicidade entre as músicas, de forma a capitalizar os streams e claro posterimente tentar converter o utilizador free a premium. Como podemos ver na figura abaixo, com o aparecimento das indústrias stream de música, a pirataria tem vindo a diminuir, o que é um ponto bastante positivo.

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